sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

RELAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA

O grande desafio da humanidade diante das novas ciências, das novas tecnologias e dos novos conhecimentos é reorganizar valores, reformular a ética do ser humano, redimensionando o valor do conhecimento, que nessa sociedade ganha novo lugar – valor de moeda.O mote da sociedade contemporânea é contemplar o Ser Humano identificando-o nas diferenças culturais e socioafetivas, ao mesmo tempo em que facilita sua integração num contexto ainda maior e diverso, o contexto global.A escola assume diferentes missões, dentre elas a de reorganizar novas premissas que dispensem as verdades e certezas que não resistiram os tempos da ciência e da tecnologia.Portanto, em parceria com a família, a escola necessita que novos pressupostos nasçam para dar rumo a novas ações, mais integradas ao momento histórico social e mais comprometidas com as características da sociedade vigente.Por outro lado, a sabedoria de reorganizar velhas teorias às novas práticas, também requer conhecimento e desenvoltura.Não é raro, ouvirmos pessoas se eximindo de sua tarefa educativa alegando não entender o que está acontecendo. Ao se queixarem deixam de arregaçar as mangas e ir ao trabalho educativo, que acaba comprometendo os resultados da construção do cidadão instrumentalizado para ser feliz.Permanecer em queixa, além de ocupar o lugar de um outro pensamento, mais objetivado à reconstrução, recompensa o queixoso no próprio círculo vicioso que ele gera.O fato é que não adianta lamentar-se pelos tempos passados, mas conhecer, entender e propiciar novos tempos a serem bem compartilhados.Uma das características da pós-modernidade é a ausência do grande Outro como figura de autoridade e como modelo a ser seguido. Os grupos de referência para os adolescentes, e até mesmo para as crianças, é a demonstração desse vazio, que acaba sendo preenchido por personagens da TV: pelas “Rebeldes”, os “Big Brother”, ou grupos do MSN, “os Skatistas”, enfim, modelos a serem seguidos.A família tem o indispensável e intransferível papel de acolher a criança e promover individuação e pertencimento. É no convívio diário e na convivência que uma criança incorpora seu sobrenome e elege seus modelos.Destaco que o papel da família na formação e nas aprendizagens das crianças e jovens é ímpar. Nenhuma escola, por melhor que seja, consegue substituir. Por outro lado, destaco também, que a função da escola na vida da criança é igualmente ímpar. Mesmo que as famílias se esmerem em serem educadoras, o aspecto socializador do conhecimento e das relações não é adequadamente contemplado em ambientes domésticos.O contexto familiar é do âmbito do particular. A escola, é sempre do público, pois trabalha os indivíduos num espaço coletivo, em regras para todos, e em uma proposta educativa que contempla as individualidades, objetivando prepará-las para o adequado e instrumentalizado convívio social e os necessários compartilhamentos.Nessa perspectiva, a família tem responsabilidades diante da tarefa educativa que se entrelaçam com as da escola, mas que se diferenciam em sua metodologia.

A EQUIPE NIVALDA LIMA FIGUEIREDO DESEJA A TODOS UM FELIZ CARNAVAL.DIVIRTA-SE!!

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